Já nos falaram diversas vezes (principalmente por propagandas em pop-up) o quão fácil é “fazer um aplicativo Top10 em instantes” e “ganhe $$$ trabalhando de casa”. Mas por este vídeo, que dura 3 minutos e 40 segundos, serve para mostrar que fazer uma app realmente pode ser muito fácil nos dias de hoje.
Sendo justo, o app em questão mal se classifica como um app: é só uma capa da versão web do Facebook Messenger, que o Facebook lançou esta semana. Tudo o que o programador Elmer Morales precisou fazer foi ligar o Visual Studio, inserir alguns parâmetros, como ícones e imagem de fundo, e então direcionar o app para rodar a versão web do Messenger.
Morales postou o código no Github, então, caso você seja preguiçoso demais para repetir o passo a passo (ou talvez não tenha acesso ao Visual Studio), você pode seguir as instruções do app no seu PC, se preferir. E caso você pegue gosto, pode tentar fazer o seu próprio Flappy Bird. [Github]
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Aprender álgebra é um desafio para muitos estudantes. Nem sempre esse mundo repleto de equações e operações matemáticas gera o mesmo interesse no aluno que os jogos ou os outras atividades de lazer, por exemplo. Um estudo desenvolvido pela pesquisadora norte-americana Candace Walkington da Universidade Metodista do Sul, em Dallas, porém, mostra que os estudantes conseguem aprender mais sobre a álgebra quando temas de seu interesse são utilizados como estratégias de ensino. Para chegar a essa conclusão, a pesquisadora verificou que, quando uma questão sobre o assunto traz um enunciado envolvendo o universo da Fórmula 1, o aluno que gosta de automobilismo tem mais chances de resolver o problema. Já o estudante que não é familiarizado com o tema tem mais propensão a não acertar a questão.
Para chegar a tal conclusão, Candace selecionou 145 estudantes do ensino médio matriculados na disciplina de Álgebra I. Destes, 72 foram instruídos a responder uma série de tarefas produzidas por um sistema que oferece exercícios para explicar álgebra, o Cernegie Learning’s Tutor. Para que as questões fossem mais personalizadas, foi realizado um questionário para verificar o nível de interesse dos alunos em nove diferentes áreas: esportes, música, cinema, TV, games, arte, informática, comida e compras. Feito isso, os jovens respondiam exercícios envolvendo o mesmo assunto mas apresentados dentro de um contexto mais familiar. Os demais estudantes (73), que faziam parte do grupo controle, responderam questões que não foram adaptadas aos seus gostos particulares.
Quer dizer, ao serem submetidos a problemas que trabalhavam a mesma estrutura matemática mas que traziam um enunciado envolvendo um jogo de basquete, por exemplo, o aluno que gostava mais do tema se saiam melhor que o outro estudante que não tinha interesse por esportes. Assim, ao coletar o desempenho dos alunos com menor aproveitamento, tanto aqueles que faziam parte da pesquisa quanto os que eram apenas “controlados”, por exemplo, notou-se que quase 60% dos alunos “cobaia” sabiam escrever expressões algébricas. Dos que não responderam questões envolvendo temas de seus interesses, o porcentual de sucesso foi de 25%. Essa foi uma das conclusões mais importantes, segundo o site EdSurge.
Mesmo que seja considerada por muitos como uma constatação “natural”, o grande diferencial da pesquisa foi, exatamente, a quantificação do impacto do aprendizado por interesse no processo pedagógico. “Os resultados [do estudo] sugerem que a personalização atua como uma propulsora [do aprendizado]. Nessa pesquisa mostramos apenas uma simples melhoria da aprendizagem com uma simples adaptação da pedagogia baseada em interesses”, afirma Candice.
Mesmo reconhecendo a limitação do estudo, a pesquisadora se mostra entusiasmada com o surgimento de plataformas adaptativas de ponta e aprimoramento de soluções tecnológicas ainda mais complexas e sistemas pedagógicos que contemplem as particularidade e expectativas de cada aluno. “A personalização tem a capacidade de estimular os interesses dos alunos de forma mais autêntica e significativa. E a tecnologia tem a capacidade de criar sistemas ainda mais robustos que permitam aos alunos aprender de acordo com as suas experiências”, diz.
Com informações do EdSurge